Integra Paraquedismo

Segunda-feira, 20 de Outubro de 2025
Molines: Do Primeiro Salto ao Let’s Get Bigway

Brasil e Mundo

Molines: Do Primeiro Salto ao Let’s Get Bigway

Desde o início em Boituva até a criação de eventos que marcaram o paraquedismo nacional, Molines compartilha sua trajetória de 1.600 saltos e muitas resenhas.

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Nome: Mateus Molines de Faveri
Apelido: Molines
Salta desde: 2010
Quantidade de saltos: 1.600
Área preferida: Amo Boituva por ter iniciado lá, mas, de visual, Paraty achei maravilhoso.

Integra: Seu primeiro salto foi duplo? Conte sobre (por que, como, onde, quando):


Mateus Molines: Janeiro de 2010, única escola aberta era a Sky Company, as demais abriam uma semana depois!
Virei o ano querendo algo novo, e nada melhor do que sair de um avião com alguém que eu nunca tinha visto, se jogar e encarar o famoso risco... em um avião “teco-teco”.

Integra: Como você soube que queria ser paraquedista?


Mateus Molines: Depois de três saltos duplos no mesmo mês, não tinha como largar! Fiz três porque era uma época em que estava faltando tempo, e eu não conseguia parar para fazer o teórico e os saltos... então fazia duplo!
Acordava, almoçava, jantava, ia dormir e sonhava com paraquedismo!

Integra: Onde foi seu curso de primeiro salto? Como você foi parar lá?


Mateus Molines: Fiz em Boituva, com a Sky Company. É o centro nacional, e o Google te direcionava para lá!

Integra: Quem foram seus instrutores?


Mateus Molines: Meu primeiro salto foi com Marcelo Costa (Negão) e Ramela. Durante os saltos, intercalei com Yamin e Surian Mota (eterno Migalha) de câmera em dois jumps, se não me falha a memória.

Integra: Como foi o seu curso?


Mateus Molines: Por mim, teria feito o curso todo em 3 ou 4 dias, mas estava pesado no trabalho e demorei 4 meses... longos quatro meses.
Saltos bacanas, momentos no avião pensando o que estava fazendo lá, mas depois foi só festa, amigos, saltos, eventos!

Integra: Qual você acha que foi a sua maior dificuldade no início?


Mateus Molines: Não falo muito de dificuldades, porque nunca foi um terror a porta do avião. Levava tudo mais leve, não me cobrava em nada, só ia! Conheci muita gente logo no início, então todo dia era dia...

Integra: E como foi a sua progressão até ser atleta? Treinou com alguém?


Mateus Molines: No início não tinha muita gente, nem tantos eventos como hoje. Iniciei com o Migalha, fazendo alguns coachings...
Na época não existia túnel de vento no Brasil, então ou era saltar ou saltar, e a evolução era devagar.

Integra: Hoje, onde você salta mais? E qual modalidade você mais gosta de voar?


Mateus Molines: Saltei mais em Boituva. A modalidade é a barriga, “salsicheiro”, como os antigos freeflyers falavam kkkk.
Gostava tanto das formações que, no início, como não havia muitos eventos, eu mesmo criei um para aprender, juntar os amigos e ter mais gente evoluindo no esporte. Sempre com custo baixo, porque o foco não era dinheiro, e sim aprendizado e a resenha no final do dia!

O Let’s Get Bigway durou 7 anos, com eventos bimestrais... quase todos de sexta-feira, quando a área estava vazia. Os LOs ajudavam muito por entender o intuito do evento, e o final do dia era resenha, chope e churrasco!

Integra: Deixe uma dica para um iniciante no esporte!


Mateus Molines: Respeite o esporte para estar sempre no próximo salto, no churrasco e nas resenhas ao final da área.

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