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Segunda-feira, 20 de Outubro de 2025
Voando Alto: A Evolução de Carol no Paraquedismo

Brasil e Mundo

Voando Alto: A Evolução de Carol no Paraquedismo

Desde o primeiro salto em Boituva até o domínio do wingsuit na Austrália, Carol revela sua conexão com o esporte e as lições ao longo de 10 anos de aventura.

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Nome: Ana Carolina Gomes
Apelido: Carol
Salta desde: AFF 2013
Quantidade de saltos: 1200 saltos aprox.
Área preferida: Duplo em Boituva, depois da teoria do AFF. O tempo estava muito ruim para estudantes, e o Marcelo Negão não queria me mandar para casa (Vitória, ES) sem nenhum salto para não “esfriar” o que aprendemos.

Integra: Como você soube que queria ser paraquedista?

Ana Carolina Gomes: A intenção era fazer um duplo em uma das viagens. Tentei em Las Vegas e no Hawaii, mas meu marido na época não quis saltar. Um tempo depois, ele me perguntou se eu queria fazer o curso, porque, se fosse para saltar, ele queria aprender sobre o esporte e saltar sozinho. A frase “você quer fazer o Curso AFF?” foi mais emocionante que um pedido de casamento. Naquele momento, eu senti meu coração bater forte pelo esporte, sem nem ter saltado ainda. Foi aí que começou meu amor pelo paraquedismo.

Integra: Onde foi seu curso de primeiro salto? Como você foi parar lá?

Ana Carolina Gomes: Meu primeiro salto foi em Boituva, com a SkyCompany. Depois de muita pesquisa, encontramos a SkyCompany e ficamos muito felizes com a escolha. O curso foi sensacional. Vários alunos da época ainda são grandes amigos, e considero a SC minha “casa” em Boits.

Integra: Como foi o seu curso?

Ana Carolina Gomes: Saltei com Edu Esteves, Motta, Mathias, Alan e Negão, mas acredito que meu instrutor com quem mais saltei foi o Edu Esteves. Terminei o curso com os 8 saltos, e não fui um talento nato. Eu ficava bastante agitada antes dos saltos, mas em queda livre eu era bem “lenta”, o que ajudava a não cometer muitos erros. Eu completava os exercícios nos 45 do segundo tempo, mas não reprovei em nenhum estágio.

Integra: Qual você acha que foi a sua maior dificuldade no início?

Ana Carolina Gomes: Minha maior dificuldade era a distância, pois morava no ES, e, claro, o famoso “medo da porta”, que hoje chamo de “portal da alegria”. A Cat B foi um pouco demorada. Se não me engano, consegui passar na terceira tentativa, exatamente por ser muito lenta.
Nestes mais de 10 anos de esporte, confesso que nunca fiz muito coach, mas os poucos que fiz foram com a querida Isa para belly, Surian para freefly, David Nimmo no túnel e, agora, com meu marido australiano no wingsuit. Nunca fiz muitos coaches, o que considero um erro! Hoje, recomendo muito!

Integra: Hoje, onde você salta mais? E qual modalidade você mais gosta de voar?

Ana Carolina Gomes: Hoje moro na Austrália, em Jurien Bay, que inclusive é minha área favorita, e olha que já saltei em vários lugares do mundo! Depois que descobri o wingsuit, me encontrei. Não tiro minhas asas por nada!

Integra: Deixe uma dica para um iniciante no esporte!

Ana Carolina Gomes: Aos iniciantes, eu diria que frequência e foco são a base. Encontrar o equilíbrio. Fazer 10 saltos no dia pode nem sempre ser garantia de que você vai se tornar um atleta melhor, mas sim te fazer saltar cansado e ser complacente com erros que podem ser fatais. Encontre o equilíbrio, mantenha uma certa constância e faça saltos com qualidade. Briefing, debriefing e concentração!

Para finalizar: o paraquedismo me abriu portas para outros esportes aéreos, como o parapente e o BASE jumping, que também são minhas paixões. São esportes completamente diferentes, mas o aprendizado de um certamente influencia na melhoria do outro, especialmente o parapente.

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