CONTE COMO FOI SEU INÍCIO
Nome: Rafael Ganzaroli
Apelido: Ganza
Salta desde: 2006
Quantidade de saltos: 9700
Área preferida: Pergunta difícil! As áreas dos US são ótimas para saltar. Escolher o visual mais
incrível é difícil, vou mandar algumas:
Skydive Empuriabrava, Skydive Sebastian, Ubatuba, Fernando de Noronha, Skydive Dubai.
Integra: Seu primeiro salto foi duplo? Conte sobre (por que, como, onde, quando)
Rafael: Eu não fiz salto duplo antes do AFF. Meu primeiro salto de paraquedas foi o nível 1
AFF, foi a primeira vez que eu voei em um avião!
Meu primeiro salto duplo foi para ajudar um amigo no estágio do curso de formação de pilotos Tandem ( fui "cobaia"de um instrutor em formação).
Integra: Como você soube que queria ser paraquedista?
Rafael: Eu nasci e cresci em Campinas, sp, e lá já teve uma das maiores áreas de salto do país, a
antiga Azul do Vento. Então tive algumas influências que me levaram a querer ser paraquedist
Minha mãe tinha um amigo que saltava, sempre nos contava sobre os saltos. Quando eu tinha
14 anos, meu professor de física fez o AFF e levava as fitas de vídeo dos saltos pros alun
assistirem
Foram minhas maiores influências para me tornar paraquedist
Integra: Onde foi seu curso de primeiro salto?
Rafael: Fiz o curso em Boituva na Skydive Thru, na época a escola era do Alexandre Chacon.
Integra: Como você foi parar lá?
Rafael: Quando finalmente juntei dinheiro pro AFF, a Azul do Vento já não estava operando
Campinas, então eu liguei em várias escolas de Boituva e fechei com a Thru, fui muito bem
atendido pela Cíntia, esposa do Chacon.
Integra: Quem foram seus instrutores?
Rafael: Pedro Sam e Renato Acerbi (apelido Gordinho)
O Sr. Aedo Sória (apelido Gaúcho) também era um dos instrutores da escola, mas eu não saltei
com ele.
Integra: Como foi o seu curso?
Rafael: Meu curso foi incrível, tive excelentes instrutores e excelentes pqds frequentavam a
escola, foram ótimas referências.
No meu nível 2 do AFF eu pousei fora, sem rádio, pois do nada entrou uma condição de vento
forte e abrimos na negativa.
Integra: Qual você acha que foi a sua maior dificuldade no início?
Rafael: Minha maior dificuldade era selar! Eu era muito magrinho e com pouca flexibilidade.
Também tive bastante dificuldade na navegação e pouso, principalmente em saber a altura certa
em dar o flare.
Integra: E como foi a sua progressão até ser atleta? Treinou com alguém?
Rafael: Depois de me formar no AFF, fiz algumas "diárias" de salto "BBF" com o Pedro Sam pa
aperfeiçoar os skills de barriga, mas desde o começo eu sabia que iria querer me dedicar ao
freefly.
Meu primeiro coach de freefly foi o Rogério Robotton, dos TestDummies. Saltamos muito.
também fiz centenas de saltos com o Mico Ribeiro, alguns com o Anselmo Bueno e poucos c
o Alex Adelmann, o famoso sangue, eles eram os TestDummies.
Integra: Hoje, onde você salta mais?
Rafael: Nos últimos 10 anos, eu tenho investido muito nas formações verticais. Fui para diversos
eventos de "tryouts", tentativas de recordes de Head Down e Head Up, fui para cinco eventos de
Recorde Mundial e consegui ser recordista por 3 vezes. No fim do ano vou para mais
Recorde Mundial de Head Up e ano que vem, se tudo der certo, irei para mais um Recorde
Mundial de Head Down.
Integra: E qual modalidade você mais gosta de voar?
Rafael: As modalidades favoritas são: Freefly e Canopy Piloting (flock e swoop).
Integra: Deixe uma dica para um iniciante no esporte.
Rafael: A evolução no skydive é, na maioria das vezes, lenta. Aprenda ouvindo os mais
experientes e com os erros dos outros, voem mais barriga e façam a progressão de velames
lentamente, com cautela!
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